Até Amanhã
Há nomes que dizem tudo. Álvaro Cunhal (1913-2005) e Eugénio de Andrade (1932-2005).
Um sonhava com a acção, o outro sonhava com a palavra. Eis algumas das suas palavras:
"Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos."
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